quinta-feira, 5 de abril de 2012

A História da Redenção

"Mas agora Cristo ressuscitou dentre os mortos" (1 Coríntios 15.20)


Todo o sistema do cristianismo baseia-se no fato de que "Cristo ressuscitou dentre os mortos," pois "Se Cristo não ressuscitou, então é vã a nossa pregação, e sua fé também é vã: e ainda estais nos vossos pecados". A divindade de Cristo encontra a sua prova mais segura na Sua ressurreição, já que ele “declarou ser o Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos”.
Seria razoável duvidar de sua divindade se Ele não tivesse ressuscitado. Além disso, a soberania de Cristo depende de sua ressurreição: "Pois para isto Cristo morreu e ressuscitou, e reviveu, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos e vivos". Mais uma vez, a nossa justificação é ligada à vitória triunfante de Cristo sobre a morte e a sepultura, pois "Ele foi entregue por nossas ofensas, e ressuscitou para nossa justificação".
Nossa regeneração está ligada à ressurreição de Jesus, pois somos "gerados de novo até uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. E certamente a nossa ressurreição final cabe aqui, pois, “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos também vivificará os vossos corpos mortais pelo seu Espírito que habita em você".
Se Cristo não ressuscitou, então não devemos subir, mas se Ele ressuscitou, então aqueles que dormem em Cristo não morreram. Sua carne pode estar morta, mas certamente a alma deles está com Deus.  Assim, o fio de prata da ressurreição percorre todas as bênçãos do crente, a partir de sua regeneração à sua eterna glória, e os une. 
Como é importante este fato glorioso estar na sua estimativa, e como é confortante ter a certeza de que "agora é Cristo ressuscitado dentre os mortos"!
Charles Spurgeon

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